Impurezas do café nacional caem a 1% em 30 anos (Foto: Reprodução/Play no Agro)Nesta quarta-feira, 24 de maio, é comemorado o
Dia Nacional do Café. Para celebrar a data, a
ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) anunciou que,
ao longo dos últimos 30 anos, os níveis de impurezas, encontrados nos produtos nacionais, caíram de 30% para 1%. Segundo a entidade, isso se deve aos
programas de certificação do café da instituição. "A Abic completa 50 anos em 2023 e celebra com os brasileiros as conquistas do café nacional. Com destaque para a criação do Selo de Pureza, em 1989, juntamente com o programa de autorregulamentação, que elevaram o consumo per capita de dois quilos, em 1989, para quase cinco quilos, em 2023", afirma Pavel Cardoso, presidente da ABIC, em nota.
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SAFRA
O Brasil, maior produtor e exportador de café no mundo, deve ter uma safra (2023/2024) de 54,75 milhões de sacas de 60 quilos. A previsão é da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que prevê um aumento de 7,5% em relação ao total colhido no ciclo anterior. Nas exportações, só em 2022, foram embarcadas 39,35 milhões de sacas.
CERTIFICAÇÃO
Os programas de certificação da Abic foram reestruturados recentecemnte, já que entrou em vigor um novo Padrão Oficial de Classificação do Café Torrado. Com isso, os programas SPA (de pureza) e PQC (qualidade do café) foram unificados e passaram a ter um regulamento e uma identidade visual única. O consumidor pode atestar as certificações através de um QR Code, que vem no selo estampado nas embalagens.
A Abic certifica, aproximadamente, 1.300 marcas de café, sendo 20,1% Extraforte, 37,4% Tradicional, 17,3% Superior e 25,2% Gourmet.
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