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"Celular Seguro": aplicativo já atinge mais de 1 milhão de usuários cadastrados

Programa do Governo Federal foi lançado há cerca de duas semanas e, até fevereiro, linhas telefônicas serão cortadas pelas empresas; entenda

| Da redação -

Celular sendo segurado com as mão esquerda e tocado com a mão direita (Foto: Reprodução Agência Brasil)
O programa "Celular Seguro" já tem mais de um milhão de usuários cadastrados em menos de duas semanas após o lançamento. As informações são do Ministério da Justiça e Segurança. 

Até as 10h da manhã da última segunda-feira (1°), 750.135 celulares foram registrados via site ou aplicativo - que está disponível na Play Store (Android) e na App Store (iOS) -, e incluídas 692.571 pessoas de confiança. 

O aplicativo permite que os usuários bloqueiem seus celulares perdidos, roubados ou furtados, com apenas um clique, assim protegendo as informações pessoais e principalmente os aplicativos bancários, que são alvo dos criminosos. 
 
Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado. Quem estiver cadastrado no Celular Seguro pode indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. 
 
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Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador. Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo.

O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até fevereiro, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas.

Como Funciona

O Celular Seguro funciona como uma espécie de botão de emergência que deve ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do celular. A ação garante o bloqueio ágil do aparelho e de dispositivos digitais. O ministério destaca que a ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio.

Caso o usuário emita um alerta de perda, furto ou roubo, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora e os bancos, entre outros. "Cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos, descrito nos termos de uso".

Fake news

O Ministério da Justiça alerta para fake news sobre o funcionamento da plataforma. "O governo federal não acessa nenhum dado que esteja no telefone do usuário e o funcionamento segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ferramenta apenas faz a interligação entre a pessoa vítima de um crime e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e empresas parceiras do Projeto", explica.

Outro alerta é referente a golpes. "O governo federal não envia e-mails ou links para que o usuário acesse a plataforma. O registro deve ser feito por iniciativa do usuário, entrando no sistema pelo site ou baixando o aplicativo".
 
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