
Embora a ideia de agulhas perfurando a pele possa causar algum tipo de receio, a jornalista Helen Sacconi criou coragem e fez três sessões do procedimento ao longo deste inverno e, é claro, ela aproveitou para conversar com a especialista Marília Fernandes, que contou um pouco mais sobre o microagulhamento.
"O microagulhamento é um procedimento, que o seu principal objetivo é a indução de produção de colágeno. O colágeno vai hidratar a pele, ele vai diminuir as manchas que têm na pele, fechar poros. Então, o maior objetivo é essa produção de colágeno, que traz um rejuvenescimento muito legal para a pele", explica Marília Fernandes.
Ainda segundo a especialista, existem várias indicações para a realização do microagulhamento. Para quem tem melasma, por exemplo, o procedimento proporciona um clareamento visível e duradouro.
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"Além disso, diminui a oleosidade, fecha poros, rugas de expressão, cicatrizes de acne. E é muito importante saber que, mesmo que se faça esse procedimento com um objetivo, é possível atingir todos esses, porque todas as vezes ele [microagulhamento] vai produzir colágeno", completa Marília.
A principal dúvida de Helen Sacconi era em relação à dor, mas a jornalista garantiu que não sentiu dor alguma durante o procedimento. Além disso, ela afirmou que após as sessões percebeu a redução de manchas e melhor qualidade da pele.
O microagulhamento pode ser feito por rollers, canetas elétricas ou carimbos, sendo que a técnica mais popular é a minimamente invasiva, que é realizada apenas com creme anestésico. Já na técnica cirúrgica, o microagulhamento é feito de forma mais intensiva e com o paciente anestesiado em ambiente cirúrgico.
Normalmente, a técnica minimamente invasiva começa a oferecer resultados após uma sequência de sessões em intervalos regulares. Já a técnica cirúrgica pode oferecer resultados visíveis com apenas uma sessão.
A recuperação costuma ser rápida em ambos tipos de microagulhamento, mas vale lembrar que para fazer a técnica o paciente não deve estar com a pele bronzeada ou com infecções locais. Câncer de pele também contraindica o uso da técnica.
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