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Qual a diferença entre onça-parda e puma?

Uma onça ficou mais de 11h em cima de uma árvore no Sul do país e algumas dúvidas surgiram sobre o animal

| Da redação -

 

Onças-pardas são o terceiro maior felino das Américas (Foto: Reprodução/ Pixabay)

Na tarde desta terça-feira (30), uma onça-parda foi resgatada no município de Vacaria, no Sul do país, depois de ter ficado mais de 11h em cima de uma árvore. Na internet, os internautas se perguntaram qual a diferença entre onça-parda e puma. 

As onças-pardas são os segundos maiores felinos do Brasil, perdendo apenas para as onças-pintadas. Em toda a América, elas ocupam o terceiro lugar,das Jaguatiricas e, também, onças-pintadas.

As onças-pardas, também chamadas de puma concolor, diferem das onças-pintadas pelo urro, de acordo com a AMDA (Associação Mineira de Defesa do Ambiente). Enquanto as pintadas emitem um urro forte, as pardas apresentam uma espécie de "miado", diz a Associação.  

 

 

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QUAL A DIFERENÇA ENTRE ONÇA-PARDA E PUMA? 

Não há diferença. Na verdade, esses nomes são sinônimos do mesmo animal. Segundo a APREMAVI (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida), esses animais podem ser chamados das seguintes maneiras: 

-Puma concolor;
-Onça-Parda;
-Suçuarana;
-Leão-baio. 

A Associação explica que esses animais são nativos das Américas e o nome "puma" vem da língua nativa da região dos Andes, o quéchua. Esse nome significa "poder". Já o "concolor" vem do latim e pode ser traduzido como "da mesma cor", devido à pelagem desses animais. 

POR QUE A ONÇA-PARDA ESTÁ EM EXTINÇÃO? 

As onças-pardas estão em risco de extinção devido a fatores ambientais e influência da atividade humana no habitat natural desses bichos. De acordo com o projeto No Clima da Caatinga, no sertão, lugar mais afetado, evidencia-se que as principais ameaças são: 

-Expansão da agropecuária;
-Mineração;
-Exploração de madeira para carvão. 

Já na Mata Atlântica, a situação aparece como "vulnerável". Segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica, o desmatamento na região cresceu 27,2% entre 2018 e 2019. Os dados acendem um alerta para a integridade da espécie. 

No Pantanal e Amazônia, a situação é também de vulnerabilidade, com riscos para agravamento. 

 


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