
"Pensemos nos promotores. Eu sou uma mulher. Graça a Deus, meu marido é independente, porque eu não mantenho minha casa. Meu dinheiro é só para eu fazer minhas vaidades. Só para os meus brincos, minhas pulseiras e meus sapatos", disse Carla.
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Além disso, a procuradora também lamentou o salário dos promotores que estão em começo de carreira. Segundo Fleury, por ter sido filha de procurador, ela passou necessidades. A mulher relatou que seu pai chegou a usar o carro no "ponto morto", para economizar combustível, além de ter perdido a aposentadoria quando precisou advogar para complementar a renda.
Segundo o Portal da Transparência do Ministério Público, o salário base de um promotor de justiça é de R$33.600,87. Entretanto, contando com adicionais pagos em seu contracheque, Carla Fleury recebeu R$58.487,35 líquidos no mês de março.
Em uma nota pública, o Ministério Público disse que a alegação da procuradora "trata-se de declaração de cunho pessoal, que não representa o pensamento da instituição".
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