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PF faz operação contra suspeitos de planejar morte de autoridades; Moro era alvo

São cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão que são cumpridos em quatro estados e no Distrito Federal

| Da redação -

 

Pelo menos seis pessoas foram presas pela PF em Campinas (Foto: EPTV Campinas)

 

A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22), a operação Sequaz, que visa prender suspeitos de planejar o sequestro e a morte de autoridades. Nas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou a operação e confirmou que entre as vítimas estariam um senador e um promotor de Justiça:



Os suspeitos fazem parte de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios brasileiros. São cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nos estados de São Paulo, Paraná, Rondônia e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Pelo menos seis pessoas foram presas em Campinas (SP) (clique aqui para ler mais). 

 

 

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Segundo a corporação, os ataques previam crimes de homicídios e extorsão mediante sequestro. Também em redes sociais, o senador e ex-ministro Sérgio Moro se pronunciou sobre a ameça:



De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea. Os principais investigados se encontram nos estados de São Paulo e Paraná e o epicentro da operação acontece nas regiões de Campinas e Piracicaba, onde são cumpridos:

- 7 mandados em Sumaré
- 2 mandados em Hortolândia
- 1 Santa Barbara
- 1 Nova Odessa
- 1 mandado em Americana

Ao todo, são 20 mandados cumpridos em todo estado de São Paulo, incluindo: 

- 1 mandado na Capital Paulista 
- 4 mandados em São Bernardo do Campo 
- 1 mandado em Diadema 
- 1 mandado em Guarujá 
- 1 mandado em Andradina.

Ao todo, segundo a PF, são cerca de 120 policiais federais envolvidos na operação cumprido os 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária.

AUTORIDADES COMO ALVOS

De acordo com os investigadores, os crimes seriam uma retaliação de integrantes da facção criminosa por causa de uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais.  

Atentados eram planejados desde o ano passado, segundo a investigação, e envolvia ataques políticos e funcionários públicos, entre eles um senador (Sérgio Moro) e um promotor da Justiça.  

O grupo é suspeito de planejar matar e sequestrar autoridades, segundo o ministro da Justiça, Flavio Dino. Nas redes sociais, Moro afirmou que era um dos alvos do grupo criminoso. 

Segundo a investigação, os suspeitos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços de Sergio Moro. A família do senador também teria sido monitorada por meses pela facção criminosa. 

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