Cesar foi encontrado morto, amordaçado, amarrado e parcialmente queimado no dia 24 de outubro de 2021.
De acordo com a advogada da família da vítima, Dra. Hilaira Pimpim, durante o depoimento o réu confessou que ateou fogo na vítima com ela ainda viva, o que surpreendeu até mesmo a defesa.
Ele está preso provisoriamente no presídio de Extrema, mas deverá ser transferido para outra unidade para o cumprimento da pena.
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RELEMBRE O CASO
Fabiano foi preso logo após o crime e levado para o Presídio de Pouso Alegre (MG). Segundo a Polícia Civil, imagens do circuito de segurança ajudaram a localizar o suspeito.
As imagens mostram que, por volta das 23h, a vítima estava com mais quatro amigos, até que uma hora depois teve o primeiro contato visual com o suspeito, de 29 anos. Fabiano passa várias vezes na frente da mesa de César, fica longe, até que encontra uma oportunidade e se senta.
Fabiano conversa com a vítima e com os amigos. Minutos depois, os amigos vão embora e os dois ficam sozinhos. A filmagem registra que César paga a conta, volta e acena mais uma vez. Um vai a frente do outro e na porta seguem para o mesmo lado.
Segundo informações, a irmã da vítima, que mora no mesmo terreno, disse que não conseguia falar com Cesar e por isso foi procurá-lo na casa dele. Ao entrar no quarto ela encontrou o corpo do irmão em cima da cama, com as mãos amarradas e sem as roupas. Parte do colchão também ficou queimado.
Após o crime, o carro da vítima foi levado. O veículo foi encontrado na Serra do Lopo, parcialmente carbonizado.
O suspeito foi encontrado escondido na casa da mãe dele, também em Extrema.
Segundo o delegado responsável pelo caso, a vítima teria tido relações sexuais com o suspeito na noite do crime. Eles teriam discutido por causa de drogas e, durante a briga, o suspeito teria dado um "mata-leão" e deixado Cesar desacordado. O homem confessou para a Polícia Militar que amarrou as mãos e amordaçou a vítima. Ele também relatou aos militares não se lembrar de todos os detalhes por ter feito o uso de entorpecentes.
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