Toda mensagem que utiliza IA deverá incluir um aviso claro e facilmente visível, informando que a tecnologia foi empregada na criação do conteúdo. Caso essa regra não seja cumprida, o anúncio será removido.
Vale destacar que a big tech não está proibindo o uso da inteligência artificial na publicidade política. A tecnologia poderá continuar sendo empregada para realizar alterações nas imagens, corrigir cores de vídeos, fazer edições de fundo e outros ajustes, desde que essas modificações sejam relevantes para a mensagem do anúncio e comunicada para que os usuários tenham conhecimento de que está sendo utilizada.
LEIA TAMBÉM
WhatsApp desenvolve recurso que possibilita conversas com outros apps
Microsoft lançará uma mochila com IA que vê e ouve tudo ao seu redor
IA deixam fake News mais realistas
A decisão do Google surge em um momento em que as ferramentas de inteligência artificial generativa tornaram as falsificações de imagens, vídeos e áudio mais realistas.
As deepfakes, por exemplo, têm a capacidade de imitar a voz e a imagem de pessoas, criando vídeos que aparentemente mostram políticos dizendo coisas que nunca disseram. Há vários exemplos que já circularam na internet envolvendo políticos.
Como as outras empresas de tecnologia tratam o assunto
A decisão do Google também pode influenciar outras empresas de tecnologia a adotarem políticas semelhantes. Até o momento, o Facebook e o Instagram, controlados pela Meta, não possuem regras específicas para anúncios políticos gerados por inteligência artificial, mas já restringem áudio e imagens falsificados, manipulados ou transformados para combater a desinformação.
Por outro lado, o TikTok não permite nenhum anúncio político, enquanto a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, ainda não se pronunciou sobre o assunto.
LEIA MAIS
Ditadura no Chile: economia hesitante e aumento da violência reduz rejeição