A Fifa já havia anunciado que a próxima Copa teria 48 seleções em vez das atuais 32, mas havia dúvidas sobre o formato. Incialmente, a ideia era fazer o torneio com 16 grupos com três seleções. Os dois primeiros de cada chave avançariam para a segunda fase, anterior às oitavas de final.
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Apesar da fase adicional, como cada time jogaria apenas duas partidas na fase de grupos, seria mantido o máximo de sete partidas para as nações que chegassem mais longe, assim como nas edições anteriores. No modelo com 12 de grupos de quatro, serão três partidas na primeira fase e a etapa seguinte, com 32 seleções, será mantida. Por isso, tanto o campeão e o vice-campeão, quanto os times que disputarem o terceiro lugar farão um total de oito jogos.
A reformulação veio após a Fifa identificar problemas do primeiro formato sugerido. O principal deles é a possibilidade de combinação de resultados entre os dois times em campo, já que, dentro de um grupo de três seleções, uma delas sempre estará descansando. Também é avaliada negativamente a eliminação após apenas duas partidas.
O novo modelo proposto não é unanimidade. Há questionamentos sobre a duração da Copa do Mundo, que deve precisar de cerca de 40 dias para sua conclusão, o que limitaria o calendário de ligas nacionais importantes. O último Mundial, disputado no Catar, durou 28 dias, mas afetou o calendário porque foi disputado entre novembro e dezembro.
Principal entusiasta das modificações na Copa do Mundo, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, continuará no comando por mais um mandato. As eleições da entidade serão nesta semana, mas ele será reeleito, uma vez que sua candidatura é a única. Infantino já havia tentado, sem sucesso, implementar outras alterações, como realizar um Mundial a cada dois anos.
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