
O hotel, fundado na década de 1980, tinha várias irregularidades sanitárias que levaram à interdição. A água do local também era de baixa qualidade. O estabelecimento pode retomar as atividades depois de resolver os problemas citados e cumprir as obrigações estabelecidas.
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"Serviram carne de porco na refeição e todos ficaram doentes, inclusive o delegado da Federação Paulista de Futebol, que teve que tomar soro. A dona do hotel disse que era surto de virose na cidade, mas não é verdade. Colheram água lá e viram que estava contaminada. Os meninos passaram dois dias comendo e bebendo dessa água contaminada. Precisamos comprar água mineral porque não era nem para escovar os dentes. Não sei como o hotel passou no crivo da FPF", contou um dirigente de um dos clubes que ficou hospedado no local e que preferiu não se identificar. "Foi um circo de horrores essa sede, algo surreal. Nunca vi isso e já estive em outras edições da competição", completou o cartola.
O local também foi reprovado por instalações antigas e inapropriadas, além de refeições inadequadas. "O jantar não foi bom já no primeiro dia que chegamos. O cardápio da FPF diz que precisa ter, no mínimo, duas proteínas para os atletas e não tinha. Todo dia tinha relatos de reclamação. Serviram até pão duro em um lanche", explica o diretor. Os membros das delegações dos clubes precisaram se alimentar com a comida de um restaurante da cidade em todas as refeições.
Dos três times hospedados no hotel apenas o Rio Claro conseguiu avançar de fase. A Agência Estado tentou contato com o hotel através de e-mail, telefone e redes sociais, mas não conseguiu retorno.
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