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Empregos no agronegócio atingem maior patamar desde 2015

Em 2022, eram 18,97 milhões de pessoas trabalhando no agronegócio; ocupações perdidas em 2020, em decorrência dos desdobramentos da pandemia, foram recuperadas

| Da redação -


Número de trabalhadores no agro superou 18 milhões em 2022 (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O agronegócio brasileiro fechou 2022 com 18,97 milhões de pessoas atuando no setor. O número é o maior desde 2015, quando haviam 19,04 milhões de trabalhadores ligados ao agro. Os números são de pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a partir de informações dos microdados da PNAD-Contínua e de dados da RAIS. 

O aumento no número de profissionais no setor aponta que as vagas perdidas em 2020, em decorrência dos desdobramentos da pandemia de covid-19, já foram totalmente recuperadas, superando até mesmo os contingentes observados antes da crise sanitária. O movimento de recuperação dos postos de trabalho já vinha sendo observado desde 2021 e se consolidou em 2022.  

 

 

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Vale lembrar que o agronegócio nacional vivenciou uma boa conjuntura de meados de 2020 a 2021, o que influenciou positivamente a geração de empregos. Em 2022, o setor conseguiu avançar em termos de faturamento, o que ajuda a explicar o resultado observado para o mercado de trabalho. 

O aumento no número de pessoas ocupadas no agronegócio em 2022 foi de 2,76%, em relação a 2021, e de expressivos 8,52% em relação ao de 2020. No Brasil como um todo, 98,04 milhões de pessoas estavam ocupadas em 2022, acima das 91,29 milhões no mesmo período do ano anterior. Com disso, a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro foi de 19,35% em 2022, um pouco abaixo da observada em 2021, quando esteve em 20,22%.

Pesquisadores do Cepea indicam que esse crescimento no número de trabalhadores no setor está atrelado aos desempenhos observados nos segmentos de insumos, da agroindústria e de agrosserviços. 

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