No acumulado do ano até maio, o Brasil exportou 13,6 milhões de sacas de café, também representando uma queda, mas de 19%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a colheita do produto no país se aproximava de 20% do previsto ao final de maio, o que equivale a cerca de 10 pontos percentuais abaixo da média dos últimos cinco anos. Essa situação reduz a oferta disponível para embarque.
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"Esse fato, aliado ao pouco café remanescente após safras menores em 2021 e 2022, afetadas significativamente por adversidades climáticas, lembrando que maio é o penúltimo mês da safra 2021/22, interfere nessa menor performance atual dos embarques", comunicou ele em nota.
Ele ainda destaca que o cinturão cafeeiro do Brasil não foi afetado pelo clima até o momento, e as perspectivas são boas para a nova safra, com os importadores demonstrando interesse em adquirir os cafés arábica brasileiros. A variedade foi a mais exportada entre janeiro e maio deste ano, com volume equivalente a 11,466 milhões de sacas, o que corresponde a 84,5% do total, segundo o Cecafé.
O Conselho espera uma recuperação nas vendas externas nos próximos meses, com a entrada de grãos da nova temporada, de 2023/24.
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