Entre as províncias das quais o candidato saiu vitorioso, há várias que são fundamentais para o agronegócio. Como principais destaques estão Córdoba e Santa Fé, que são duas das principais contribuintes na produção de grãos, leite e carne.
Em relação à visão de Milei para o setor, segundo o jornal Clarín, na recente Exposição da Sociedade Rural Argentina, ele declarou que pretende retomar para o país o "papel como celeiro do mundo".
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O candidato reforçou o valor do setor agrícola, referindo-se a ele como "um dos principais motores do nosso país, o coração pulsante".
"Produzimos alimentos para 400 milhões de pessoas, enquanto o Estado se apropria de 70% da renda gerada pelo campo. Isso significa que o Estado priva 280 milhões de pessoas de comida, e incrivelmente, quase 5 milhões de argentinos enfrentam a escassez alimentar", declarou.
Segundo o economista, é "essencial avançar na unificação cambial e eliminar as retenções", além de realizar "ações no âmbito comercial que visam desregulamentar o comércio, abolir quotas e ampliar o financiamento ao setor".
As propostas de Javier Milei que impactam no agronegócio são:
- Eliminar o Banco Central;
- Abolição de todas as retenções, sem exceção;
- Negociação para eliminar o imposto de renda bruto;
- Remoção de todas as restrições ao comércio internacional, incluindo cotas, tarifas, permissões e autorizações;
- Implementação de uma nova legislação de sementes;
- Lançamento de um plano de infraestrutura liderado pelo setor privado para o desenvolvimento de rodovias nacionais, estaduais e rurais.
A escolha do substituto do presidente argentino Alberto Fernández será no dia 22 de outubro.
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