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Governo registrou 30 novos defensivos agrícolas em julho

Seis deles são classificados como de baixo impacto, com destaque para o produto de controle de espécies de moscas-das-frutas

| Da redação -

Seis deles são classificados como de baixo impacto, com destaque para o produto de controle de espécies de moscas-das-frutas. (Foto: Reprodução/Freepik)
No mês de julho, o Ministério da Agricultura e Pecuária registrou 30 novos defensivos agrícolas, ou agrotóxicos. Entre eles, seis são classificados como de baixo impacto, sendo que quatro são destinados para o uso na agricultura orgânica.

Para a pasta, essa atualização "reforça a crescente preocupação em promover práticas agrícolas sustentáveis no país". Dos produtos biológicos registrados, há um destaque para o parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, primeiro produto desse tipo a ser registrado no Brasil para o controle de diversas espécies de moscas-das-frutas.

Além da agricultura orgânica, ele também pode ser utilizado na fruticultura convencional. Para a chefe da Divisão de Registro de Produtos Formulados, Tatiane Nascimento, esse registro é importante por controlar a mosca-da-carambola, que ataca uma diversidade muito grande de frutos e é uma das pragas de maior importância econômica para o Brasil.

"Com esse registro trazemos a possibilidade de agregar a primeira técnica de controle biológico ao subprograma oficial de supressão com vistas à erradicação de Bactrocera carambolae, executado pelo Mapa", disse.

Já em relação aos novos produtos químicos, está o mefentrifluconazole, fungicida novo que tem ação de controle de um amplo espectro de patógenos nos mais variados cultivos, assim como uma atuação protetora e curativa. Esse defensivo age em diferentes fases de desenvolvimento do fungo, e já está registrado em países como Estados Unidos e alguns da União Europeia. 

 

 

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DEFENSIVOS AGRÍCOLAS REGISTRADOS EM 2023

Até o momento, foram registrados 151 defensivos agrícolas em 2023. Destes, 34 são classificados como de baixo impacto.

Os demais registros utilizam ingredientes ativos já vistos anteriormente no país. De acordo com a publicação do Ministério da Agricultura, "o registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira".

Além disso, a pasta afirma que todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, seguindo os critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
 

 

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